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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

'Usam Whatsapp para pedofilia, tráfico e assaltos', diz delegado que pede bloqueio do app

  • Justin Sullivan/Getty Images/AFP
    Desembargador  derrubou a decisão que pedia a suspensão do aplicativo WhatsApp no Brasil Desembargador derrubou a decisão que pedia a suspensão do aplicativo WhatsApp no Brasil
"Sabemos que o Whastapp é usado no Brasil para crimes como pedofilia, assaltos e tráfico de drogas. O aplicativo serve como facilitador no ambiente virtual para crimes cometidos em ambientes comuns."
Quem afirma é Alessandro Barreto, delegado do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Piauí e um dos responsáveis pela operação que culminou no pedido de bloqueio do aplicativo de mensagens instantâneas mais popular do Brasil.
A "BBC Brasil" apurou que a investigação, que corre em segredo de Justiça, tentaria identificar suspeitos que usariam o app para troca de imagens de crianças e discussões sobre encontros sexuais com menores de idade no Estado. A Secretaria de Segurança do Piauí não confirma a informação.
Segundo o delegado, a polícia pediu que o aplicativo compartilhasse o teor das mensagens trocadas pelos envolvidos. Após tentativas sem sucesso, o juiz Luiz Moura Correia, da Central de Inquéritos de Teresina, ordenou às operadoras de telefonia que bloqueassem o aplicativo em todo o país por não colaborar com as investigações.
Procurados, representantes do Whatsapp não responderam às solicitações de entrevistas feitas pela "BBC Brasil". Já as operadoras prometem recorrer da decisão, que consideram "desproporcional".
O último capítulo da novela surgiu na tarde desta quinta-feira. Um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí pediu que a decisão de bloqueio nacional do app fosse sustada, alegando que a investigação é local e não nacional.

'Desproporcional'

A ordem judicial do juiz piauiense pedia que as operadoras bloqueassem os domínios usados pelo Whatsapp - whatsapp.com e whatsapp.net - em seus "backbones". O termo em inglês significa "espinha dorsal" e se referem às principais redes por onde passam dados de todos os usuários de internet no Brasil.
À reportagem, Vivo e TIM disseram que o SindiTelebrasil (Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal) falaria em nome de todas as operadoras. A Claro não respondeu aos chamados.
O sindicato se pronunciou por nota. "O setor de telecomunicações recebeu com surpresa a decisão", afirma. "Para o SindiTelebrasil, a medida é desproporcional, já que para conseguir informações de um número reduzido de pessoas, negadas pela proprietária do WhatsApp, decidiu-se suspender o serviço em todo o País."
O delegado piauiense contra-argumenta: "Desproporcional é um aplicativo vir não sei de onde, ser instalado aqui e a polícia ter que ficar em silêncio. A decisão não só não é exagerada como tem amparo legal", diz.
A nota das operadoras prossegue: "O SindiTelebrasil entende que a medida pode causar um enorme prejuízo a milhões de brasileiros que usam os serviços, essenciais em muitos casos para o dia a dia das pessoas, inclusive no trabalho".

Privacidade x prevenção

Adeptos do "zap-zap", como o aplicativo é  conhecido por muitos brasileiros, estão divididos em relação ao imbróglio. A leitora Thayse Amorim defende a decisão judicial: "Não colabora com a Justiça, tem que bloquear mesmo. Ainda mais em casos tão graves como pedofilia", escreveu, via Facebook.
Ícaro Marques concorda: "Eu 'acho' que pedofilia não é liberdade de expressão, então...". Mas há quem classifique o episódio como "autoritarismo".
"Acho o cúmulo do autoritarismo, por ventura na Internet como um todo não há vídeos de pedofilia? Por que não suspendem logo toda a Internet então? Na verdade o Governo é uma praga que tem a necessidade de controlar tudo e todos", escreveu o internauta Gill Motta no perfil da BBC Brasil no Facebook.
A leitora Rachel Marques concorda: "Autoridades não podem ter acesso às conversas particulares assim, aleatoriamente. Isso viola nosso direito à liberdade de expressão e à privacidade", disse. "Tô do lado do Whatsapp nessa."
Foram necessários sete anos de debate no Congresso para que fosse sancionado o Marco Civil da Internet, conjunto de regras que regem a conduta dos usuários online.
O texto final foi aprovado pela presidente Dilma Rousseff em abril de 2014 e prevê proibição ao acesso de terceiros "a dados, correspondências ou comunicação" pela rede.
A ideia é garantir a liberdade de expressão e a proteção da privacidade e dos dados pessoais.
Apesar de resguardar o direito de expressão dos internautas, o Marco Civil indica que casos de racismo, pedofilia e violência devem ser tratados com rigidez e que estes conteúdos podem ser excluídos sem ordem judicial.
"Após a recusa na colaboração [pelo Whastapp], o que nos restou foi solicitar a suspensão das atividades até que a ordem da Justiça seja cumprida", disse o delegato Barreto.

"A legislação prevê tudo isso. Criminosos estão usando a ferramenta e a polícia não pode ficar inerte."




 http://tecnologia.uol.com.br/noticias/bbc/2015/02/27/usam-whatsapp-para-pedofilia-trafico-e-assaltos-diz-delegado-que-pede-bloqueio-do-app.htm
De que cor é o vestido azul/branco? Entenda a ciência por trás da polêmica
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Do UOL, em São Paulo
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  • Reprodução/Wired
    "Ilusão de luminosidade" faz o vestido mudar de cor (na terceira foto, a cor real) "Ilusão de luminosidade" faz o vestido mudar de cor (na terceira foto, a cor real)
Desde Geisy Arruda e sua expulsão da Uniban um vestido não tinha causado tanta polêmica.
Sim, milhões de pessoas estão envolvidas em discussões acaloradas em torno da cor de um vestido. Uns juram que a roupa é azul com rendas pretas, outros gritam que é branco com rendas douradas.
A discussão virou um dos temas mais compartilhados nas redes sociais, em especial no Twitter, onde virou trending topic (um dos assunto mais comentados), depois que Caitlin McNeill, uma escocesa de 21 anos, faz parte de uma banda de folk, publicou a foto. Celebridades como Kim Kardashian, Kanye West Julianne Moore, Taylor Swift e Justin Bieber deram seus palpites.
E você? O que enxerga?
Na verdade, este debate não tanto é sobre a peça de roupa em si ou sobre a sanidade mental e ocular dos internautas. É ciência!

De que cor você vê o vestido?

“Foi FHC”

FHC
FHC: rebatendo Dilma
Depois de Dilma Rousseff se basear na delação premiada de Pedro Barusco para atribuir o início da corrupção na Petrobras ao governo de FHC, as redes sociais não perdoaram a presidente.
As piadas diziam que a culpa pela extinção dos dinossauros caberia a FHC, assim como os atentados ao World Trade Center, a morte de Ayrton Senna, a derrota na Copa de 1950, a Gripe Espanhola, entre outros.
Além de responder Dilma dizendo que a atitude dela era a de quem “bate a carteira e grita ‘pega ladrão”, FHC resolveu entrar na brincadeira. Com uma cédula de dois reais à mão, o ex-presidente foi fotografado pelo senador Cássio Cunha Lima fazendo referência ao Plano Real e ironizando: “Foi FHC”.
Dilma Rousseff durante entrevista no Palácio da AlvoradaDilma Rousseff durante entrevista no Palácio da Alvorada
Nesta quarta-feira, 25 de fevereiro, foram protocolados na Câmara dos Deputados dois novos pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
O autor é o advogado Luís Carlos Crema. A este blog ele explicou, com exclusividade:
O primeiro pedido de impeachment, fundamentado nas provas obtidas na Operação Lava Jato, registra o cometimento de dois crimes de responsabilidade. Um, por violação à Constituição Federal e à legislação eleitoral, vez que, conforme indicam as provas colhidas nas delações premiadas, parte do dinheiro roubado da Petrobras foi utilizado para financiar a campanha de Dilma Rousseff à Presidência da República em 2014”, afirmou o advogado, que continua:
"O outro crime denunciado, decorre do fato de que parcela do dinheiro roubado, desviado ao PMDB e PP, foi utilizado para comprar o apoio de partidos políticos à administração da presidente Dilma, evidenciando, assim, o crime de responsabilidade por atentar contra o livre exercício do Poder Legislativo.

O segundo pedido de impeachment denuncia a improbidade administrativa da presidente Dilma, por negligenciar e permanecer inerte frente aos crimes cometidos na Petrobras que geraram prejuízo estimado de R$ 88,6 bilhões, conforme revelado pela presidente do Conselho de Administração, Graça Foster. A denúncia também identifica crime de responsabilidade de Dilma, pela negligência na conservação do patrimônio da Petrobras e por atentar contra a segurança interna do país, ao permitir a infração de lei federal”.
A 21 de outubro do ano passado Crema já havia protocolado junto à Câmara o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. E também duas outras ações junto ao Tribunal Superior Eleitoral, uma, requerendo o fechamento do Partido dos Trabalhadores (PT) e, outra, o afastamento da candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, das Eleições de 2014.
A 23 de outubro, também de 2014, Crema havia ajuizado outro: sobre  as provas que estão sendo obtidas pela Justiça Federal sobre o esquema para desviar recursos da Petrobras com o objetivo de financiar partidos políticos – PT, PMDB e PP – bem assim para custear a campanha à Presidência da República de 2010 da presidenta Dilma Rousseff.
Segundo Crema, as denúncias fundavam-se no fato da presidenta da República subordinar e submeter a sua administração, diga-se, a da República Federativa do Brasil, a interesses de entidade e governos estrangeiros, notadamente, ” à entidade denominada Foro de São Paulo e aos governos de países ditos ‘revolucionários’ da América Latina”.
Mas, diz ele, agora os fatos avançaram muito mais para que se ajuízem novas ações contra Dilma
Confira os pedidos de impeachment na íntegra:









https://br.noticias.yahoo.com/blogs/claudio-tognolli/exclusivo-advogado-protocola-pedidos-de-153543705.html
Protesto nacional

Caminhoneiros tentarão dificultar passagem da comitiva de Dilma

O tráfego é liberado a cada 15 minutos, o que evita longas filas de veículos na rodovia do sul do Estado

Atualizada em 27/02/2015 | 09h5227/02/2015 | 09h50
Caminhoneiros tentarão dificultar passagem da comitiva de Dilma Carlos Macedo/Agencia RBS
Galões de leite também foram derramados pelos manifestantes no asfalto Foto: Carlos Macedo / Agencia RBS
Desde as 6h desta sexta-feira, produtores de leite e caminhoneiros bloqueiam a BR-471, entre Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, no sul do Estado. O grupo, de cerca de 30 pessoas, foi ao km 483 da rodovia, na localidade de Siola. Os manifestantes empunham faixas com dizeres como "Produtores de leite cansados de sofrer" e "Fora, Dilma!", além de usarem pneus para bloquear o trânsito.
Leia as últimas notícias sobre os protestos de caminhoneiros
O tráfego é liberado a cada 15 minutos, o que evita longas filas de veículos. Galões de leite também foram derramados no asfalto. A intenção dos caminhoneiros e produtores é dificultar a passagem da comitiva da presidente Dilma Rousseff, que virá à região para inaugurar o Parque Eólico Geribatu às 15h.
Cerca de 1,7 mil alunos têm aulas canceladas devido a protesto
– Queremos que a presidente olhe por nós e atenda às reivindicações dos caminhoneiros. Já fomos obrigados a descartar mais de 100 mil litros de leite desde terça-feira – disse o produtor rural Cristian Mendonça, 39 anos.
Confira as últimas notícias de Zero Hora
O caminhoneiro Rodrigo Fonseca, 30 anos, afirmou que os motoristas exigem redução do valor do diesel.
– Está cada vez mais dificil trabalhar – desabafou.
BR-101 é liberada com bombas de gás
Por volta das 7h40min desta sexta-feira, o trecho da BR-101 em Três Cachoeiras começou a ser desobstruído. Participaram da operação 20 viaturas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), integrantes da Força de Choque da corporação e um helicóptero. Também havia 30 homens da Força Nacional de Segurança Pública, além de apoio do Corpo de Bombeiros.
Sem acordo, movimento de caminhoneiros ganha força em rodovias no RS
A desobstrução começou no sentido Santa Catarina-Rio Grande do Sul e, em seguida, se expandiu para o sentido contrário. Houve resistência de manifestantes, que chegaram a sentar no asfalto e levar crianças para o bloqueio. De acordo com a PRF, que utilizou bombas de efeito moral, duas pessoas foram detidas.
Caminhoneiros favoráveis à desobstrução relatam que tiveram veículos apedrejados no sentido RS-SC. De acordo com a assessoria de comunicação social da corporação, a PRF vai realizar operações em todas as rodovias federais em que há determinação judicial para liberação.
Caminhoneiros em greve bloqueiam a rodovia Presidente Dutra, que liga as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (27).
O protesto começou por volta das 15h30, no KM 228, sentido Rio, e duas faixas da pista marginal seguem fechadas,  de acordo com a concessionária Nova Dutra, que administra a rodovia.
As outras faixas da pista marginal e todas as faixas da pista expressa estão liberadas.
Devido ao bloqueio, a Dutra tem congestionamento que vai até o KM 231 --é a saída, na cidade de São Paulo, para a rodovia.
Os reflexos do protesto são sentidos na marginal Tietê, que tem três quilômetros de engarrafamento, da Ponte das Bandeiras (KM 13) até o acesso para a Dutra, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
A Polícia Rodoviária Federal está no local e acompanha a manifestação.

Entenda o protesto

Os caminhoneiros protestam contra o preço do diesel, a cobrança de pedágio por eixo suspenso dos caminhões, que passou a valer em 2013, e a defasagem no valor do frete rodoviário.
O movimento começou na quarta-feira (18) no Paraná e em Santa Catarina, e foi crescendo.
Além de afetar o trânsito nas rodovias, a manifestação tem prejudicado o transporte de cargas como combustíveis, alimentos e outros produtos do agronegócio para consumo no país e para exportação, por meio dos portos.
O governo anunciou uma série de propostas na quarta-feira numa tentativa de pôr fim aos protestos, como a estabilidade dos preços do diesel por seis meses, sanção sem vetos da lei que reduz custos do setor e carência de 12 meses para o pagamento de financiamentos de caminhões.
A proposta, no entanto, dividiu os caminhoneiros, e grande parte deles continua paralisada, a maioria no Rio Grande do Sul.





http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/02/27/protesto-de-caminhoneiros-bloqueia-rodovia-presidente-dutra-no-sentido-rj.htm


Polícia

Rodoviária

Federal

entra

em

greve

na

Região

Sul

IMAGEM: Foto: Tânia Rêgo/ABr
Os servidores da Polícia Rodoviária Federal (PRF) dos três estados da Região Sul aprovaram a adesão à greve nacional da categoria. A paralisação começou na última quinta-feira (16) no Rio Grande do Sul e ontem (20) em Santa Catarina. No Paraná, a adesão à greve está marcada para quinta-feira (23).
A greve nacional por tempo indeterminado é a primeira em toda a história da PRF, criada em 1928. Até o final desta semana, segundo a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF), 21 dos 24 sindicatos devem aderir ao movimento. Na manhã de quinta-feira (23), representantes da FenaPRF terão uma reunião com o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.
A greve só não começou no Paraná porque a categoria ainda aguarda o prazo de 72 horas desde a comunicação oficial sobre a deflagração do movimento, protocolada ontem na superintendência estadual do órgão.
"A partir desta quinta-feira, só iremos atender aos acidentes com vítima ou que estejam afetando o tráfego", disse Ismael de Oliveira, presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Paraná (SinPRF-PR), em entrevista à Agência Brasil. "Todas as demais atividades da PRF serão reduzidas, inclusive as de fiscalização das rodovias."
A categoria reivindica reajuste salarial, ampliação do efetivo, reconhecimento do nível superior para o cargo de policial, pagamento de adicional noturno e insalubridade, além de reestruturação da carreira.
Detentores de cargos de chefia da PRF entregaram nos últimos dias seus cargos em apoio ao movimento. A entrega ocorreu no Distrito Federal e em pelo menos seis estados: Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba, e Goiás.
"Esse gesto é uma demonstração da insatisfação generalizada da categoria e deixa o governo sem saída, sem ter como pressionar os servidores", disse à Agência Brasil o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Rio Grande do Sul (SinPRF-RS), Francisco Dalla Valle Von Kossel. "Nossa greve é diferente, não está reduzindo o efetivo. A orientação é para os policiais não saírem de seus postos, a não ser em casos de acidentes graves ou de crimes em flagrante."
De acordo com o SinPRF-RS, seis postos de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal foram fechados no Rio Grande do Sul por falta de efetivo.
Impedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) de realizar operação-padrão nas rodovias, os policiais reclamam que estão há mais de dois anos negociando com o governo federal, sem sucesso.
"O governo está judicializando o direito democrático de manifestação. O que buscamos é legítimo, não temos nem a garantia de data-base que existe para as empresas privadas", critica Oliveira. "A decisão do STJ não fez o movimento perder força, pelo contrário. Enquanto o governo enrola e não apresenta nada de concreto, a greve tende a crescer", disse Von Kossel.
Por: Alexandra Cavalheiro
Fonte da Notícia: Por Fernando César Oliveira Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil
 
  • http://www.tribunadaserra.com.br/index.php?pg=noticia&id=1785


72 rodovias

Caminhoneiros: a greve continua
Caminhoneiros: a greve continua
O movimento dos caminhoneiros continua e uma grande (e preocupada) empresa acaba de fazer um levantamento das estradas bloqueadas pelo Brasil. Ainda não há preocupações quanto ao desabastecimento de regiões, mas a circulação de mercadorias está cada vez mais comprometida. Neste momento, 28 rodovias federais e 44 estaduais estão bloqueadas no país.
Por Lauro Jardim





Caminhoneiros seguem com protestos e bloqueiam mais rodovias pelo Brasil





Os protestos seguem durante toda a semana, segundo os trabalhadores.
PARALISAÇÕES NO BRASIL - Em protesto contra a alta dos preços dos combustíveis, dos pedágios e dos valores dos tributos sobre o transporte, caminhoneiros bloqueiam parcialmente ao menos 38 pontos em rodovias estaduais e federais do Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio Grande do Sul neste domingo (22). Caminhões de carga, exceto cargas vivas, de ração e de leite, estão parados nos acostamentos.
A intenção do movimento, que começou na quarta-feira (18) no Paraná e em Santa Catarina, seja expandido para o resto do país ao longo da semana, de acordo com Tobias Brombilla, diretor da Associação dos Caminhoneiros de Rodeio Bonito (RS).
“O setor de transporte de carga está passando por uma crise histórica, sem que os caminhoneiros consigam ter retorno”, afirmou. Segundo ele, os caminhoneiros do Rio Grande do Sul iniciaram a paralisação neste domingo durante a manhã e os caminhões deverão ser liberados para seguir viagem à noite.
De acordo com as polícias, mesmo com o protesto, os demais veículos não enfrentam problemas nas estradas, já que o bloqueio é parcial. O Paraná registrou a maior concentração de caminhoneiros parados, ocupando 22 pontos de estradas. Em cada trecho há, no mínimo, 100 caminhões, segundo as polícias. Em São Miguel do Oeste, por exemplo, havia 300 caminhões parados, de acordo com Vilmar Bonora, um dos líderes do movimento no Estado. Ainda segundo ele, caminhões que transportam combustível também estão parados, o que já está causando prejuízos no município; até a tarde, três postos estavam sem combustível nas bombas. “Só passa caminhão que leva [combustível] para ambulâncias e bombeiros. O resto, fica”, afirmou. Os caminhoneiros também pedem para que seja criada uma tabela de preços do frete baseada no km rodado e reclamam da jornada de trabalho implantada em setembro do ano passado, que fixou em oito horas diárias e um adicional de duas horas extras. (Com informações de SPnotícias)
PARALISAÇÕES NO PARANÁ
(Foto de protesto na BR-373, em Guamiranga. Caminhoneiros botaram fogo em pneus)

Segundo a Caminhos do Paraná: "Pista acaba de ser liberada pelos manifestantes no KM 247 da BR 373 na região de Guamiranga movimento é tranquilo no local"

No domingo (22), foram 19 pontos interditados para caminhões nas rodovias do Paraná. Foram seis bloqueios em estradas federais e outros 13 bloqueios em vias sob administração do estado. Ônibus e carros têm a passagem liberada.
ACOMPANHE AS ATUALIZAÇÕES DE COMO ESTÃO AS COISAS ENTRE GUARAPUAVA E CURITIBA NA BR-277 VIA CAMINHOS DO PARANÁ/TWITTER
ACOMPANHE PROTESTOS DE CAMINHONHEIROS PELO BRASIL
A manifestação deve continuar hoje. A paralisação dos caminhoneiros completa seis dias hoje, em diversos estados do Brasil, como Mato Grosso e Santa Catarina. Os protestos dos caminhoneiros já começam a ameaçar o fornecimento de soja para indústrias e portos nos próximos dias.
A categoria se queixa dos baixos valores recebidos pelos fretes e da alta no preço do diesel, que sofreu reajuste no último dia 1.º.
Nas BRs, as interdições eram seis ontem à tarde — no quilômetro 667 da BR-277, em Medianeira; no km 64 da BR-163, em Pérola D’Oeste; na BR-163 (km32), em Santo Antônio do Sudoeste. Houve também bloqueio no km 245 da BR-376, em Apucarana, e no km 178 da BR-369, em Arapongas.
A BR-277 na altura de Guarapuava - que no sábado chegou a ficar bloqueada inclusive para passagem de carros e ônibus - voltou a ser fechada nesta tarde. Mas, agora, só caminhões são impedidos de passar.  O bloqueio fica no km 338, em uma das entradas secundárias para o município. (Com informações de Bem Paraná) (Foto de: Blog do Caminhoneiro)





















http://folhacentrosul.com.br/geral/7098/caminhoneiros-seguem-com-protestos-e-bloqueiam-mais-rodovias-pelo-brasil
  • Reprodução de TV/Record
    Suzane assumiu ter planejado por meses em companhia do namorado Daniel Cravinhos, e, em menor participação, do cunhado Christian a morte dos pais Suzane assumiu ter planejado por meses em companhia do namorado Daniel Cravinhos, e, em menor participação, do cunhado Christian a morte dos pais
A ré confessa pela morte dos pais Suzane von Richthofen, 31, condenada a 39 anos de prisão, admitiu em entrevista que foi ao ar nesta quarta-feira (25) ter planejado o crime por meses, junto com o então namorado, Daniel Cravinhos, e o cunhado, Christian Cravinhos.
Suzane afirmou ainda terem sido ela e Daniel os principais mentores dos assassinatos, ocorridos em 2002, em São Paulo. As declarações foram dadas ao apresentador Gugu, que estreou seu programa na Record.
"Muita gente me pergunta se a ideia [do crime] foi minha. Todos dizem que eu sou a mentora, a cabeça de tudo. Não é verdade, Gugu. Uma cabeça só não pensa em tudo. É uma junção de tudo, concorrência de ideias. Eu fiz parte, mas os três bolaram aquilo. Eu acho que o Cristian sabia menos da situação, mas, infelizmente, tanto o Daniel quanto eu temos culpa nessa parte", declarou.
Em entrevistas anteriores, Suzane havia apontado os irmãos Cravinhos como idealizadores da morte dos seus pais, embora o Ministério Público sempre tenha defendido que ela era a mentora do crime.
Desta vez, Suzane disse estar arrependida de ter conhecido o então namorado e o cunhado. "Se eu não tivesse conhecido os Cravinhos, minha vida seria muito diferente. Mas não culpo apenas eles; onde um não quer, dois não fazem."
Ela também contou que dentro do sistema prisional há pessoas que não toleram crime cometido contra os pais e que, por isso, pediu para permanecer em regime fechado no presídio 1 de Tremembé em vez de ser transferida para outro presídio onde poderia cumprir regime semiaberto, ao qual tem direito e abriu mão.
A Justiça acolheu o pedido da presa, que pôde continuar trabalhando na oficina de confecções da Funap (Fundação de Amparo ao Preso) e ter direito à progressão da pena. A unidade do presídio de Tremembé deve ter uma ala de regime semiaberto ainda em 2015.
Em setembro de 2014, Suzane casou-se com Sandra Regina Gomes, condenada a 27 anos de prisão pelo sequestro e morte de um adolescente em Mogi das Cruzes (SP). O relacionamento também é apontado como motivo para o pedido de permanência no regime fechado.
Meses antes, no começo do ano passado, Sandra havia se casado com Elize Matsunaga, 32, presa pela morte e esquartejamento do marido e executivo da Yoki, Marcos Kitano Matsunaga, crime que também teve grande repercussão na imprensa.
Perguntada se teria sido pivô da separação, Suzane disse que Sandrão, como a mulher é conhecida, deveria responder.
Considerada por outras presas e funcionárias do presídio como 'muito atraente', Suzane conta que, há cinco anos, um promotor de Justiça a chamou em seu escritório no Ministério Público e fez declarações de amor a ela: "Ele disse que conheceu uma menina com a qual sonhava; e na próxima vez, disse que eu era esta menina". Ela conta que o denunciou e que esteve em contato com o promotor apenas para ser transferida ao presídio de Tremembé.
O promotor foi punido pelo Ministério Público por comportamento inadequado --ele nega o suposto assédio.

Família

Richthofen diz que não vê o irmão Andreas desde 2006, quando aconteceu seu julgamento. Segundo ela, ele visitava-a quando ainda estava presa em São Paulo, mas que as visitas, um dia, cessaram. "Eu sei que meu irmão sofreu muito, mas como ele passou estes anos, eu não sei. Se eu sofri aqui dentro [no presídio de Tremembé, onde está há sete anos], imagino ele lá fora. Quando ele diz o sobrenome, qualquer um reconhece, e ele terá que carregar isto pra sempre".
De acordo com ela, Andreas não queria se afastar da irmã após a confissão do crime: "Na época, ele me disse: 'Su, eu perdi meu pai, minha mãe. Eu não quero perder minha irmã. Eu te perdoo e vou ficar com você'", disse ela ao apresentador. Ela acredita que um dos motivos do afastamento pode ter sido a herança, da qual abriu mão em 2014.
Na entrevista, ela afirmou não ter consciência do valor do dinheiro do qual abriu mão: "Este dinheiro nunca foi meu. Era dos meus pais e hoje pertence ao meu irmão", disse. O espólio é avaliado em mais de R$ 3 milhões.
Ainda sobre a família, Suzane diz sentir falta da mãe. "Eu tenho certeza que ela me visitaria aqui, como tantas outras mães fazem aos domingos", contou a Gugu. Segundo ela, o diálogo era aberto com Marísia von Richthofen, que seria uma pessoa carinhosa.
Ao "Programa Gugu", a presa contou que foi a própria mãe quem lhe apresentou Daniel. Na época, ele era instrutor de aeromodelismo de Andreas. Ela disse, no entanto, que a mãe não aprovava o relacionamento da filha. "Depois que ele começou a passar mais tempo em casa, quando ficamos sérios, ela passou a conhecê-lo e não gostava dele".
Suzane conta que, na prisão, trabalha em costura para uma empresa que fabrica uniformes para guardas e presidiárias e ganha cerca de um salário mínimo: "Eu ganho 700 e poucos reais", afirma. Com este dinheiro, compra alimentos e cosméticos por meio de um fundo dentro da cadeia. Ela ainda contou que pretende estudar administração de empresas e montar uma empresa de tecelagem.




http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/02/25/apos-sete-anos-suzane-von-richthofen-concede-entrevista-tenho-saudade-do-meu-irmao.htm

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Desembargador derruba decisão de juiz que queria suspender WhatsApp no país

 

O desembargador Raimundo Nonato Alencar, do Tribunal de Justiça do Piauí, derrubou a decisão do juiz Luiz de Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, que pedia a suspensão do aplicativo WhatsApp no Brasil por não colaborar com as leis brasileiras.
De acordo com o desembargador, o ato punitivo aplicado pelo juiz não é razoável. "A suspensão de serviços afeta milhões de pessoas em prol de investigação local", justificou Alencar na sentença, publicada nesta quinta-feira (26), um dia após o polêmico pedido de suspensão ter vazado na internet.
Correia encaminhou um mandado aos provedores de infraestrutura (backbones, ou seja, os serviços que conectam o Brasil à internet) e aos provedores de conexão (operadoras de telefonia móvel, entre outras), para que suspendessem temporariamente o aplicativo de mensagem instantânea, até que a empresa cumprisse determinações judiciais de 2013. A suspensão atingiria os domínios whatsapp.net e whatsapp.com.
Os serviços não chegaram a ser interrompidos porque os provedores teriam entrado com recurso na Justiça contra a decisão de Correia. A greve do judiciário piauiense, que já dura quatro dias, também teria prejudicado o cumprimento do mandato.
Em nota, o juiz disse que a determinação foi fruto "de reiterados descumprimentos de ordens judiciais, em diversos procedimentos que apuram crimes da mais elevada gravidade". Segundo ele, o WhatsApp tem adotado uma "postura arrogante". "Sob a alegação de não ter escritório neste país, se mantém inerte às solicitações da Justiça Brasileira, desrespeitando decisões judiciais a bel-prazer."
Apesar de a decisão ter sido derrubada, a Polícia Civil do Piauí comunicou que pretende aplicar novas medidas punitivas contra o WhatsApp até que a empresa colabore com as investigações em andamento. Não foi informado, no entanto, quais as punições serão adotadas.

Medida "ilegal" e "extremista"

A ação que exige a suspensão do WhatsApp foi classificada por profissionais especializados no Marco Civil da Internet como "ilegal", além de "extremista" e  "autoritária".
"Não é que o juiz esteja errado em querer punir o WhatsApp por não cumprir determinações legais", explicou Celina Beatriz, pesquisadora do ITSrio.org (Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro). Segundo ela, o problema está na escolha da punição, que não está amparada pelo Marco Civil da Internet, sancionado pela presidente Dilma Rousseffe em abril de 2014. "A legislação prevê sanções, mas não a interrupção dos serviços."
Em nota, o SindiTeleBrasil --a entidade que representa as empresas de telecomunicações no país-- disse que o setor recebeu com surpresa a decisão do juiz Luiz Moura Correia. Segundo o órgão, a medida pode causar "um enorme prejuízo a milhões de brasileiros que usam os serviços, essenciais em muitos casos para o dia a dia das pessoas, inclusive no trabalho".  A medida, como definiu o SindiTeleBrasil, é desproporcional.
"Para conseguir informações de um número reduzido de pessoas, negadas pela proprietária do WhatsApp, decidiu-se suspender o serviço em todo o país. E para isso, exigir a aplicação dessa medida das prestadoras de telecomunicações, que não têm nenhuma relação com o serviço."


http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/02/26/desembargador-derruba-decisao-de-juiz-que-queria-suspender-whatsapp-no-pais.htm

 

Decisão judicial determina que todas as companhias de telefonia suspendam temporariamente o Whatsapp no Brasil

  • Decisão judicial determina que todas as companhias de telefonia suspendam temporariamente o Whatsapp no Brasil
A ação que exige a suspensão do aplicativo WhatsApp em todo o Brasil na tentativa de obrigar a empresa a cumprir determinações judiciais sigilosas de 2013 foi classificada por profissionais especializados no Marco Civil da Internet como "ilegal", além de "extremista" e  "autoritária".
A decisão do juiz Luiz de Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina (PI), que corre em segredo de justiça, foi encaminhada aos provedores de infraestrutura (backbones, ou seja, os serviços que conectam o Brasil à internet) e aos provedores de conexão (operadoras de telefonia móvel, entre outras) no dia 11 de fevereiro, mas só se tornou pública na última quarta-feira (25), com o vazamento do documento na internet.
De acordo com a sentença, os provedores seriam obrigados a suspender em um prazo de 24 horas os domínios whatsapp.net e whatsapp.com. O serviço, no entanto, não chegou a ser interrompido porque os provedores teriam entrado com recurso na Justiça contra a decisão de Correia.
"Não é que o juiz esteja errado em querer punir o WhatsApp por não cumprir determinações legais", explicou Celina Beatriz, pesquisadora do ITSrio.org (Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro). Segundo ela, o problema está na escolha da punição, que não está amparada pelo Marco Civil da Internet, sancionado pela presidente Dilma Rousseffe em abril de 2014. "A legislação prevê sanções, mas não a interrupção dos serviços."
Para Ronaldo Lemos, professor da Faculdade de Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, essa é claramente uma interpretação equivocada do Marco Civil. "Quando se observa as sanções prevista na legislação, não há a opção de suspensão dos serviços. Está descrita a suspensão do processamento de dados pessoais por parte do usuário, que no caso cortaria o fluxo de recurso de um site, mas não os serviços", explica ele, que disse que a medida esbarra no princípio constitucional de liberdade de expressão e comunicação e que afeta milhões de usuários. "Além disso, viola a Convenção Americana de Direitos Humanos, que é muito clara ao banir qualquer espécie de censura prévia nos países que integram essa rede, o que inclui o Brasil."
"É uma medida extrema que atinge indiscriminada a liberdade de todo um país. Está muito mais atrelada às tomadas de decisões de países autoritários, tais como a Rússia e a China", acrescentou Celina, que afirmou que, para punir a empresa norte-americana, o juiz deveria ter aplicado uma multa ou até mesmo entrado com um pedido de indenização.
E é justamente por classificar a decisão como "frágil" que Gisele Arantes, especialista em direito digital e sócia do escritório de advocacia Assis e Mendes, disse acreditar que a suspensão tende a ser facilmente derrubada por uma liminar. "Independente dos detalhes da ação, em todos os casos, uma decisão desse porte é rigorosa ao extremo. Há outras formas de alcançar o aplicativo. Acho que essa decisão vai ser derrubada."
Ainda assim Gisele disse que não se surpreenderia com a concretização da sentença. Segundo ela, caso similar já aconteceu no Brasil, em 2007, quando a apresentadora Daniela Cicarelli tirou o YouTube do ar temporariamente ao mover um processo contra o Google por um vídeo em que aparecia transando com seu namorado na praia.
Mas, com o Marco Civil, Celina espera que o episódio não venha a se repetir. "Se isso se tornar realidade estaremos nos igualando aos países com controle absoluto da informação. E, se isso vir acontecer, será aberto um precedente para minar o nosso estado democrático de direito."
"Isso não é um alarme falso. Apesar das dificuldades técnicas da implementação dessa decisão, não é algo impossível de ser executado. É uma decisão muito séria e grave que tem muita chance de ser executada", afirmou Lemos, que disse acreditar que a medida pode, no futuro, gerar alguma sanção ao país por não estar cumprindo a Convenção Americana de Direitos Humanos. "Abre uma vulnerabilidade para o país e para o setor de telecomunicações."
Em nota, o SindiTeleBrasil --a entidade que representa as empresas de telecomunicações no país-- disse que o setor recebeu com surpresa a decisão do juiz Luiz Moura Correia. Segundo o órgão, a medida pode causar "um enorme prejuízo a milhões de brasileiros que usam os serviços, essenciais em muitos casos para o dia a dia das pessoas, inclusive no trabalho".  A medida, como definiu o SindiTeleBrasil, é desproporcional.
"Para conseguir informações de um número reduzido de pessoas, negadas pela proprietária do WhatsApp, decidiu-se suspender o serviço em todo o país. E para isso, exigir a aplicação dessa medida das prestadoras de telecomunicações, que não têm nenhuma relação com o serviço."
A reportagem tentou contato tanto com o juiz Luiz de Moura Correia como com o WhatsApp, mas não recebeu nenhum retorno.





http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/02/25/acao-judicial-no-piaui-determina-suspensao-do-whatsapp-no-brasil.htm

Ação judicial no Piauí determina suspensão do WhatsApp no Brasil

Justin Sullivan/Getty Images/AFP
Decisão judicial determina que todas as companhias de telefonia suspendam temporariamente o Whatsapp no Brasil
Decisão judicial determina que todas as companhias de telefonia suspendam temporariamente o Whatsapp no Brasil
O Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí confirmou a existência de uma ordem judicial que exige a suspensão do aplicativo WhatsApp em todo o território nacional.
Mesmo tendo caráter sigiloso, a decisão do juiz Luiz de Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina, tomada no dia 11 de fevereiro, vazou na internet nesta quarta-feira (25).  O serviço não foi interrompido ainda porque os provedores teriam entrado com recurso na Justiça contra a decisão de Correia.
O mandado foi encaminhado aos provedores de infraestrutura (backbones, ou seja, os serviços que conectam o Brasil à internet) e aos provedores de conexão (operadoras de telefonia móvel, entre outras), para que suspendam temporariamente o aplicativo de mensagem instantânea, até que o WhatsApp cumpra determinações judiciais de 2013.
A suspensão atinge os domínios whatsapp.net e whatsapp.com. Segundo a sentença, os provedores devem garantir a "suspensão do tráfego de informações de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros de dados pessoais ou de comunicações entre usuários do serviço e servidores do aplicativo". A determinação deveria ter sido cumprida no dia 12 de fevereiro, já que o prazo estabelecido pelo juiz era de 24 horas.
A sentença, segundo esclareceu o Núcleo de Inteligência, foi expedida em virtude de anterior descumprimento judicial do WhatsApp. Como as ações correm em segredo de justiça, não foram revelados os tipos de descumprimentos, mas, como aponta o órgão, estão baseadas em infrações referentes ao Marco Civil da Internet.
As referidas decisões tiveram início em 2013, mas até a presente data os responsáveis pelo WhatsApp não acataram as ordens judiciais. "A empresa não vem cumprindo as decisões judiciais que foram proferidas desde 2013. Por isso, entramos com uma representação para que o juiz tomasse uma providência", disse Kátia Esteves, responsável pela Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente.
Como Kátia foi designada a acompanhar o inquérito, levantou-se a suspeita de que as ações envolvessem crianças e/ou adolescentes. Na coletiva de imprensa, realizada em Teresina, a delegada não confirmou a informação.
Em nota, o SindiTeleBrasil --a entidade que representa as empresas de telecomunicações no país-- disse que o setor recebeu com surpresa a decisão do juiz Luiz Moura Correia. Segundo o órgão, a medida pode causar "um enorme prejuízo a milhões de brasileiros que usam os serviços, essenciais em muitos casos para o dia a dia das pessoas, inclusive no trabalho".  A medida, como definiu o SindiTeleBrasil, é desproporcional.
"Para conseguir informações de um número reduzido de pessoas, negadas pela proprietária do Whatsapp, decidiu-se suspender o serviço em todo o País. E para isso, exigir a aplicação dessa medida das prestadoras de telecomunicações, que não têm nenhuma relação com o serviço."
A reportagem tentou contatar o WhatsApp, mas não recebeu nenhum retorno.


http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2015/02/25/acao-judicial-no-piaui-determina-suspensao-do-whatsapp-no-brasil.htm
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    Aplicativo já sofreu ameaças em diversos países, sob justificativa de ser usado por criminosos Aplicativo já sofreu ameaças em diversos países, sob justificativa de ser usado por criminosos
Aplicativo já sofreu ameaças em diversos países, sob justificativa de ser usado por criminosos

Não é apenas no Brasil, onde um juiz do Piauí ordenou o bloqueio do aplicativo, que o WhatsApp corre o risco de sair do ar.

No Reino Unido, na Arábia Saudita, no Irã e em outros países, o aplicativo também sofreu ameaças de bloqueio e, em alguns deles, chegou a ser suspenso.

A discussão ocorre porque é mais difícil monitorar mensagens enviadas pelo aplicativo do que ligações telefônicas ou e-mails, por exemplo – o que, segundo alguns países, pode ameaçar tanto a segurança pública quanto a segurança nacional.

O bloqueio do WhatsApp, no entanto, é visto por muitos como uma ameaça à liberdade de expressão.

No Brasil, o juiz Luiz de Moura Correa determinou que o WhatsApp seja bloqueado para forçar a empresa a colaborar com a Justiça em uma investigação sobre pedofilia que corre sem segredo.

No Reino Unido, o primeiro-ministro David Cameron também critica a falta de colaboração da empresa em investigações – neste caso, sobre terrorismo.

Em um discurso em janeiro, o britânico disse que tentaria proibir serviços de mensagens encriptadas – como as do WhatsApp e do Snapshat – caso o conteúdo não pudesse ser acessado pelos serviços de inteligência britânicos.

A declaração foi feita após os ataques a revista satírica Charlie Hebdo, em Paris, que aumentaram o temor sobre ameaças terroristas. Já existe uma pressão para que empresas como Google e Facebook forneçam mais informações sobre as atividades dos seus usuários, já que há uma forte ação de recrutamento de grupos radicais pela internet.

"Vamos permitir meios de comunicação que são impossíveis de ler? Minha resposta é: não, não devemos fazer isso", disse Cameron.

Terrorismo

Ameaças de terrorismo ou à segurança nacional também serviram de justificativa para o bloqueio do serviço em outros países.

Muitos desses governos, no entanto, foram criticados por restringir a liberdade de expressão.

Na Arábia Saudita, de acordo com agências de notícias, houve uma ameaça de retirar o Whatsapp do ar em 2013 porque o serviço não estaria se adequando às regras de Comissão de Comunicações e Tecnologia da Informação. Na época, o país chegou a tirar do ar o Viber, aplicativo de mensagens e chamadas de voz pela internet, pelo mesmo motivo.

Em Bangladesh, o serviço foi bloqueado em janeiro, também de acordo com agências. O governo afirmou que havia ameaças de terrorismo e que era difícil monitorar comunicações pelo aplicativo.

"Terroristas e elementos criminosos estão usandos essas redes para se comunicar", disse uma autoridade do Paquistão para justificar a suspensão do aplicativo em uma província, segundo a mídia local.

No ano passado, o presidente do Irã, Hassan Rouhani, considerado moderado, precisou se empenhar pessoalmente para liberar o aplicativo.

A linha dura iraniana pediu a censura, segundo a emissora de TV americana Fox News, devido à compra do app pelo Facebook – cujo dono, Mark Zuckerberg, seria uma "americano sionista", segundo o comitê do país responsável pela internet.

Na Síria, que passa por uma guerra há mais de três anos, o aplicativo – usado para marcar protestos durante a Primavera Árabe – foi suspenso em 2012.

"Um golpe na liberdade de expressão e nas comunicações em todo lugar. Um dia triste para a liberdade", publicou o WhatsApp em seu Twitter à época.


http://tecnologia.uol.com.br/noticias/bbc/2015/02/26/por-que-whatsapp-esta-sob-ameaca-de-bloqueio-em-diversos-paises.htm

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Deus é Fiel

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015









quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015


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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015